Dom ficou para todos, mas coragem de lutar e persistir só para alguns - (Wálysson Luan)

27 de novembro de 2011

SEPULCRAL.

Foste na vida monstro incalculável
As doses do deixado desatino
Somente as barreiras do vil destino
Fez da vida um frenesi abominável

Os passos teus – sórdidos e sem brio –
Na esfera verdejante caminhaste
Foi do meu ser calor que teu foi frio
Foi minha alma a vitória que ganhaste

No profundo mistério da palavra
Na pouca sutilidade do verso
Fiz-me poeta exíguo, tanto imerso
Num lago da dor que feroz se agrava
                     
Deixaste  em minha memória um mistério
E riste da mal vida que foi minha
Mas, veja para qual lago o sol caminha.
Deixei-te  no final dum cemitério.


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26 de novembro de 2011

Azáfama.

Dois corpos num estado corriqueiro
Deleitam-se com a vida -Ò viver -
Mergulhados em um mar de prazer
Eis um clima amoroso verdadeiro.

Problema? Ah! Episódio derradeiro
O caos, a lástima e o padecer
Quem vira amor num dia fenecer
Com nascimento dado por terceiro.


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